terça-feira, 17 de setembro de 2013
(Inês num diálogo com os pais)
- Desapareces-te por completo, parece que já nem precisas de nós para nada.
- Não é bem assim. Ao início era só estar lá a trabalhar mas com o passar do tempo fiz amigos, comecei a conhecer a cidade com os seus recantos e humores escondidos. Agora é tão familiar lá como aqui. Tenho duas casas, esta é o passado-e-o-presente e lá é o presente-e-o-futuro. Torna-se impossível não abandonar uma para estar com a outra.
- Não quero saber de nada disso. Vens mais tempo a casa ou faço as malas e vamos para lá viver contigo.