Põe assim: Odeio-te

sábado, 20 de fevereiro de 2010

(inês) - o que eu sentia por ti? será que não percebes, eu não sou mais essa pessoa. e tu também não.
- mas eu não mudei.
- o que nós éramos deixou de existir.
- como te podes esquecer de como começamos? de como nos encontramos, e desafiando toda probabilidade, permitimo-nos a uma intimidade cheia de mistério, onde constantemente descobria coisas novas, na tua maneira de ser na tua maneira de pensar e de sentir.
- a paixão perdeu-se.
- como podes ser tão cruel?
- lamento se a realidade te faz sofrer. preferias que mentisse? que continuasse a mentir? ignorei esta ausência de sentimento até compreender que nada de bom pode sair desta mentira. estou a impedir-te de viver.